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sábado, 19 de abril de 2014

Passo a passo do SS (04) - Chaparia

Arte realizada!

Confirmando a análise da segunda postagem, a chaparia do SS transcorreu com tranquilidade, competência e poucas surpresas.


Como mencionado anteriormente, os danos foram menores do que poderíamos imaginar, principalmente pela hibernação - lembrem-se que foram 11 anos - ter acontecido em garagem vizinha ao mar. Provavelmente a formatação - tipo subsolo - ajudou muito nessa questão. 


Alguns pontos de ferrugem, mossas e muitos "pés de galinha" - corrosão superficial que se espalha sob a pintura - foram detalhadamente trabalhados


Os pontos de maior preocupação foram a caixa de roda direita - exatamente sob a pintura SS - e o contorno dos vidros, com ocorrências mais severas de oxidação.

Mas a arte de Ciro, no mais puro estilo carrossier, afastou imediatamente nosso temor, através de desmontagens criteriosas e intervenções precisas.


Paralelamente, já mandamos buscar no Paraná novas borrachas originais para os vidros, específicas para os bem preservados frisos em alumínio.


Os "pés de galinha", dominantes no capô em função do acúmulo de poeira, foram lixados e combatidos, confirmando a impossibilidade de trabalhar apenas com retoques e manter a maior parte da pintura original.


A desmontagem do retrovisor e outros itens de acabamento facilitaram o processo.


Mas o olhar treinado e experiente de Ciro localizou pontos "invisíveis" na primeira análise, como na ponta inferior da porta esquerda, por exemplo. Aproveitem para conferir o selo de borracha da Zibart - processo anti ferrugem da época - que provavelmente também contribuiu para o bom estado da carroceria.


Vale registrar a quebra de um paradigma, que aponta excesso de carbono nas chapas utilizadas nos anos 1970, ou seja, sempre ouvir dizer que, apesar de grossas, as carrocerias enferrujavam muito facilmente naquela época. Notem que a chapa exposta, enquanto espera a próxima fase, não apresenta aquela tradicional e abundante oxidação superficial.


Para finalizar, e aproveitando o processo de desmontagem, uma vista do fundo que foi muito pouco afetado.


A grande responsabilidade de assumir a recuperação de um veículo histórico e íntegro é o nível de precisão exigido. Essa fase foi muito bem executada, baseada na competência de um grande chapista e na indicação de um experiente Opaleiro. 

Pontos para o Sr. Ciro e Fábio "SeteQuatro": valeu amigos !


E por falar na oficina de Sr. Ciro - O Restaurador - encontramos também um outro Opala que fez história em Salvador!


Mas isso é outra história ! 
(breve)



2 comentários:

  1. Show de Bola Carlos, Vc está TOP em restauração, meus parabéns !!!!
    Che

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    Respostas
    1. Grande Che, valeu amigo !
      Além de ser um projeto muito interessante, estou contando com a inestimável ajuda de amigos do COB - Clube do Opala da Bahia, grandes especialistas no assunto e incuráveis motivadores.
      Um grande abraço, amigo!

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