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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Encontro Mensal Veteran e Convidados - Fevereiro de 2014

"Campanha de Vacinação"


O Clube do Opala da Bahia e o Clube do Fusca da Bahia, atendendo ao convite do Veteran Bahia, confirmam mais uma etapa de "vacinação" nesse sábado, formulada especialmente para o combate ao estresse !


O COB, sempre surpreendente no número de Opalas expostos, também abraçou a enquete do Opalas SA / Pit Stop Bahia sobre o Stock Car mais bacana da década de 1980.


A votação presencial, com cédulas distribuídas entre expositores e visitantes, será efetivada na urna posicionada no stand do Clube.


Os "eleitores" estarão concorrendo a uma incrível miniatura em metal - escala 1/12 - do capacete de Rubens Barrichello, dos tempos da Jordan na Fórmula 1.


David Opaleiro, presidente do COB e titular do Opala Ferrugem, vai entregar uma outra miniatura idêntica ao vencedor da brincadeira proposta por ele, que visava a divulgação desse blog através do Facebook.


Os blogs e o Antigomobilismo Esportivo da Bahia aproveitam para agradecer os apoios e iniciativas.

Essa união e acolhimento são marcas do segmento baiano, e o COB está sempre na vanguarda.

Como motivação extra para o Encontro de sábado, confiram as fotos - ainda inéditas - de alguns Opalas e Caravan que marcaram presença no 1º sábado de novembro.









Até sábado, 1º de fevereiro de 2014
       

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Passo a passo do SS (02) - Análise da Chaparia

Arte quase esquecida!

Ainda na "mina" - garagem no bairro da Vitória - já se pensava nas técnicas preferenciais para a lapidação de uma jóia de inestimável valor.


Logo nas primeiras análises, uma unânime constatação: considerando a vizinhança com o mar, o SS teve um relativamente baixo nível de oxidação, mesmo após mais de uma década de imobilidade. A posição do prédio - lado oposto ao paredão da Baía de Todos os Santos - e a configuração protegida da garagem, subterrânea como convém a uma "mina", colaboraram muito para esse resultado.


Após a primeira lavagem e polimento, objetivando a estreia no Encontro Anual do Campo Grande, os detalhes - e consequentes idéias - foram aparecendo. Chegou-se a pensar na recuperação dos pontos de ferrugem e pintura parcial, para preservar ao máximo as áreas bem originais, além das faixas em preto fosco.


Porém, todos os profissionais consultados apontaram para a impossibilidade da estratégia dar bom resultado, principalmente por causa das extensas áreas de corrosão superficial - tipo "pé de galinha" - que se espalharam pela superfície superior da carroceria, maior alvo da grossa camada de poeira. Tinha também um grande furo no para-lama inferior direito, localizado exatamente embaixo da marca SS da lateral, e outros menores na moldura dos vidros dianteiro e traseiro.

Precisava-se de um artesão!

Após a fase 01 - revisão mecânica - começamos a procurar o chapista que poderia participar do desafio, consciente da alta responsabilidade e exigências do projeto.

Mais uma vez a assessoria do COB mostrou-se fundamental, com a indicação do Sr. Ciro Neves Santana, um dos "Últimos Moicanos" do artesanato automotivo. 


Na contramão da atual tendência de apenas trocar peças e condenar exemplares complicados, Sr. Ciro é profundo conhecedor de veículos antigos e domina a arte de construir componentes, com minúcias - incluindo desenhos e relevos - a partir de chapas galvanizadas.

Com décadas de experiência e apaixonado por Opalas - herança do primeiro carro do conhecido Mé, seu irmão e mestre - ele é capaz de reproduzir estruturas até de memória, quando a ferrugem generalizada elimina qualquer vestígio e escala de trechos inteiros, como esse retratado abaixo (lado esquerdo).


Observem a artesanal reconstrução da mesma estrutura, só que do lado direito, incluindo os altos e baixos relevos. Realmente impressionante, principalmente quando imaginamos a quantidade de antiguidades perdidas por inexistência de componentes industrializados. 


Na primeira visita à sua recém-lançada oficina - O Restaurador - alguns Opalas e demonstrações desse tipo serviram de cartão de apresentação, espécie de viagem ao tempo dos famosos "carrossier"!

Infelizmente uma arte em extinção!

O Opala SS está em excelentes mãos, concordam? 


Breve os detalhes e intervenções, além de outros surpresas e "lendas" localizadas na oficina do Alto da Boa Vista - Tancredo Neves.


Já parcialmente desmontado, inicia também a recuperação das lâminas dos para-choques. Mas isso é outra história!



quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Coletânea Pit Stop Bahia (02) - Opala Stock Car

1986 - Emoções a 285 km/h

Publicada originalmente em abril de 2011

Expedito Marazzi era repórter e dublê de piloto. Dono de uma escola de pilotagem, estava acostumado com Interlagos, velocidade e carros de corrida.


Teve - convite da 4 Rodas - a oportunidade de experimentar o Opala Stock Car da década de 80, igualzinho ao que hiberna numa garagem perto do aeroporto. O "magrinho" (notem a silhueta) prepara-se para estrear nos Encontros do Veteran e do COB. O motor, oriundo da Medeiros Garage, já está no chão de fábrica.


O belíssimo bólido, preparado para o multi-campeão Luis Pereira Bueno, disponibilizava cerca de 300cv. Era, na época o mais poderoso motor do automobilismo brasileiro.

Acompanhem os últimos comentários da matéria, dignos de um exultante narrador.

"Gente, que delícia! Se você nunca experimentou, precisa dar um jeito de andar num stock car."

Não combina com a idéia de Renato Accioly de organizar sessões de test drive?

Marazzi morreu testando um caminhão Mercedes para a mesma revista. Fazendo o que gostava!

Aproveitem a matéria na íntegra!



Longas retas para o Antigomobilismo Esportivo!
     

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Férias no Garimpo (05) - Lassale

Lassale

Alguém já viu, ou ouviu falar, do Lassale Digital - "O Primeiro de uma Classe"?


Mais um fruto do período de proibição das importações, o Lassale ostentava mecânica 250S do Opala, lanternas de Chevette, faróis de Monza, carroceria em fibra, chassi revestido, visual e grade com a vã intenção de agradar os apaixonados por Mercedes ou outros carrões exclusivos. Era fabricado pela Ita Motores e Montadora de Veículos Ltda, em Itaquaquecetuba - SP.


Preço estratosférico - igual ao Miura X-8 e o dobro do Santana GLS - design discutível e adaptações grosseiras o transformaram em total fracasso de fabricação e vendas. Há quem diga que não passou de protótipo apresentado no Salão do Automóvel, o que não é verdade, mas possivelmente não chegou a 30 unidades fabricadas.


Mas defendia bravamente o argumento de exclusividade e classe, chegando a portar o brasão - um L estilizado - em ouro 18k, painel digital, três opções de capota - fechado, rígida removível e lona - além de muitos outros itens supostamente inovadores. 

A única combinação efetiva resultou do trinômio exclusividade / opção conversível / mecânica Opala 250S.


Até o brasão era "ouro de tolo", resumindo-se a um corpo de bronze simplesmente folheado, cujo metal nobre logo desaparecia. 

Mas vamos à garimpagem!

Que tal dar de cara com um autêntico Lassale primeira geração*, saindo de uma interminável recuperação na fibra?


Independente da minha opinião em relação ao acabamento ou design, tenho de admitir a formidável sensação de antiguidade, diante da extrema raridade do exemplar.


Além de tudo é um modelo de primeira geração - como já mencionado - pois a traseira ainda não apresentava a capa em fibra do pneu socorro - de gosto também duvidoso - que valeu o apelido de Cadillac brasileiro. 



O titular do projeto ainda não sabe muito bem o caminho  a ser seguido, porém, por enquanto não cogita a venda do exemplar. Faremos o acompanhamento do processo de recuperação desse sobrevivente dos anos 1980, o ápice da indústria nacional dos fora de série.


Para quem não imagina o valor da exclusividade e raridade, ou não acredita na sua redenção, apresentamos uma sequência de fotos capturada na net, com um exemplar que desfila todo o seu potencial.





Notem nesse exemplar uma importante alteração, com a substituição dos faróis de Monza pelos dos Opalas das últimas gerações.

Confiram também:

- POSTAGEM 02, sobre documentos e capota;

- A réplica dessa postagem no blog parceiro Pit Stop Bahia, incluindo a possibilidade de adoção do Lassale - AQUI
    


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Opala no Rallye

Equipe Chevrolet Tratocar

Nosso grande amigo e parceiro Maurício Castro Lima - blog Old Races - disponibilizou fotos de um autêntico Opala de Rallye, dos tempos áureos da categoria na Bahia.


Dono e piloto da fera, Maurício dedicou a excelente postagem a esse novo espaço, o que prontamente - como um cronômetro na largada - agradecemos!

Em homenagem ao novo blog Opalas SA  do nosso amigo Carlos Seixas, colocamos aqui algumas imagens do Opala da Equipe de Rallye  Chevrolet Tratocar que atuou no final dos anos setenta nas provas baianas e da região Nordeste.


O Opalão era um autêntico 4100 - 250 s MC, com uma cavalaria extra adicionada pelo sistema de carburação tripla Solex 40  da Envemo e sistema de escape 6x1, super dimensionado e livre... 




Para conferir mais, incluindo novos fotos da fera, clique AQUI.

Que a festejada parceria com o blog Pit Stop Bahia também esteja no "livro de bordo" do Opalas SA, devidamente apoiado pelo "Halda de navegação",

Valeu Maurício!
 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Rodas BBS nos Opalas

Estética e segurança

As famosas rodas modelo BBS são cobiçadas, e muito utilizadas, na finalização de diversos veículos, antigos ou não.

Tendo equipado alguns Ômegas de fábrica, são muito apreciadas pelos Opaleiros, que fazem a adaptação de múltiplas formas. O problema é uma pequena diferença na separação dos cinco furos, que pode ser perigoso a depender de como seja feito.

Nosso grande amigo - e diretor de eventos do Veteran Bahia - Ivan Maron decidiu dar uma variada no layout de sua belíssima Santa Matilde conversível, a tempo de estrear no Encontro Anual do Campo Grande.


Pesquisou então uma forma segura de vencer a diferença, sem precisar recorrer ao caro procedimento de reabrir novos furos ou ao temerário artifício de empenar os parafusos de fixação. Acabou achando uma bela e econômica solução, que agora divide conosco.

Há algum tempo, dado meu interesse em instalar rodas BBS de Ômega em Opala - no meu caso na Santa Matilde - pesquisei em sites de Clubes de Opala e em muitos outros fóruns e verifiquei muitas adaptações grosseiras e até perigosas, por isto acho importante divulgar este assunto, com uma boa solução neste caso, visto ser necessário alterar a furação das rodas de 5 x 110 para 5 x 114.
Vi em alguns fóruns de Clubes de Opala que muitas vezes fazem uma adaptação grosseira, empenando os prisioneiros (algumas vezes nem o proprietário sabe que isto foi feito), criando grande situação de risco à segurança, dado a possibilidade de quebra destes prisioneiros na rodagem.
A adaptação mais correta seria o fechamento dos furos 5 x 110 com reabertura de novos furos com 5 x 114 (padrão Opala), sendo porém esta solução muito cara, inviabilizando o serviço em muitos casos.
Encontrei uma solução alternativa e de baixo custo, substituindo as buchas originais da roda do Ômega (buchas concêntricas) por novas buchas com furação excêntrica. 
Bucha concêntrica original
                                                                                            Buchas excêntricas para adaptação
Estas buchas não são fáceis de encontrar, mas depois de muita pesquisa localizei um fabricante que me forneceu a R$ 8,00 a unidade. Aliás, material muito bem fabricado e acabado! Trata-se da VIFF Industrial, localizada em Curitiba.

Bucha excêntrica instalada
Observem o maior diâmetro do conjunto de furos
Para as rodas dianteiras, faz-se necessário também fabricar (qualquer torneiro pode fazer) e instalar um flange espaçador de 3 mm de modo a impedir o atrito entre a roda e a pinça de freio.


Finalmente, por questões de segurança e estética, fiz desempenos e pintura na Massueto Rodas.

Valeu Ivan, sem dúvida uma belíssima dica para a prioritária segurança!