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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Férias no Garimpo (05) - Lassale

Lassale

Alguém já viu, ou ouviu falar, do Lassale Digital - "O Primeiro de uma Classe"?


Mais um fruto do período de proibição das importações, o Lassale ostentava mecânica 250S do Opala, lanternas de Chevette, faróis de Monza, carroceria em fibra, chassi revestido, visual e grade com a vã intenção de agradar os apaixonados por Mercedes ou outros carrões exclusivos. Era fabricado pela Ita Motores e Montadora de Veículos Ltda, em Itaquaquecetuba - SP.


Preço estratosférico - igual ao Miura X-8 e o dobro do Santana GLS - design discutível e adaptações grosseiras o transformaram em total fracasso de fabricação e vendas. Há quem diga que não passou de protótipo apresentado no Salão do Automóvel, o que não é verdade, mas possivelmente não chegou a 30 unidades fabricadas.


Mas defendia bravamente o argumento de exclusividade e classe, chegando a portar o brasão - um L estilizado - em ouro 18k, painel digital, três opções de capota - fechado, rígida removível e lona - além de muitos outros itens supostamente inovadores. 

A única combinação efetiva resultou do trinômio exclusividade / opção conversível / mecânica Opala 250S.


Até o brasão era "ouro de tolo", resumindo-se a um corpo de bronze simplesmente folheado, cujo metal nobre logo desaparecia. 

Mas vamos à garimpagem!

Que tal dar de cara com um autêntico Lassale primeira geração*, saindo de uma interminável recuperação na fibra?


Independente da minha opinião em relação ao acabamento ou design, tenho de admitir a formidável sensação de antiguidade, diante da extrema raridade do exemplar.


Além de tudo é um modelo de primeira geração - como já mencionado - pois a traseira ainda não apresentava a capa em fibra do pneu socorro - de gosto também duvidoso - que valeu o apelido de Cadillac brasileiro. 



O titular do projeto ainda não sabe muito bem o caminho  a ser seguido, porém, por enquanto não cogita a venda do exemplar. Faremos o acompanhamento do processo de recuperação desse sobrevivente dos anos 1980, o ápice da indústria nacional dos fora de série.


Para quem não imagina o valor da exclusividade e raridade, ou não acredita na sua redenção, apresentamos uma sequência de fotos capturada na net, com um exemplar que desfila todo o seu potencial.





Notem nesse exemplar uma importante alteração, com a substituição dos faróis de Monza pelos dos Opalas das últimas gerações.

Confiram também:

- POSTAGEM 02, sobre documentos e capota;

- A réplica dessa postagem no blog parceiro Pit Stop Bahia, incluindo a possibilidade de adoção do Lassale - AQUI
    


5 comentários:

  1. Não fosse pelo estepe no porta malas, até que não é tão feio.

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    1. Concordo amigo! Alguns exemplares saíram sem esse apêndice, com o estepe no fundo do porta malas. O localizado em Salvador é um desses.
      Mas, apesar do layout discutível, é um diferenciado pelo fator raridade.
      Grande abraço!

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